Quinta-feira, 18 de dezembro de 2025 – 21h30 WIB
Jacarta – Associação de Fornecedores EnergiaMinerais e Carvão A Indonésia (ASPEBINDO) realizou o fórum estratégico Indonesia Energy Outlook 2026 no The Westin Jakarta, na quarta-feira, 17 de dezembro de 2025.
O evento contou com a presença do Diretor de Infraestrutura e Tecnologia da PT Perusahaan Gás Negara Tbk (PGN) Hery Murahmanta; Diretor de Matéria-prima e Otimização de Produto da PT Kilang Pertamina Internasional (KPI) Erwin Suryadi; Gerente Geral da Divisão de Processamento e Manuseio de Carvão PT BUMI Resources Tbk Poltak Tarcisius Sinaga, bem como Diretor Comercial PT Blue Energy Indonesia Djohardi Angga Kusumah.
Na ocasião, Poltak fez uma avaliação sobre a posição do carvão na cadeia energética nacional. Ele destacou que em plena transição energética, a eficiência no manuseio e processamento do carvão é a chave para manter os custos da energia acessíveis para a sociedade.
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“Temos que ser realistas de que o carvão ainda é a espinha dorsal da eletricidade nacional devido à sua disponibilidade abundante e preços competitivos. O foco atual da BUMI Resources é garantir que a eficiência da cadeia de abastecimento das minas às centrais elétricas (PLN) funcione sem obstáculos técnicos significativos”, disse Poltak na sua declaração, citada quinta-feira, 18 de dezembro de 2025.
Poltak acrescentou que o desafio da cadeia de abastecimento de carvão não é mais apenas o volume de produção, mas sim a qualidade e a precisão da entrega.
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Segundo ele, a BUMI Resources está modernizando seus sistemas de processamento e manuseio de carvão para minimizar perdas e manter a qualidade calorífica do carvão quando chega ao usuário final.
A eficiência logística a montante é considerada crucial para garantir que a segurança do stock nacional de carvão (DMO) continua a ser cumprida.
Entretanto, Hery Murahmanta explicou os desafios do trilema energético nacional, nomeadamente equilibrar segurança, acessibilidade e sustentabilidade.
Hery enfatizou que, embora se preveja que a Indonésia continuará a ser auto-suficiente em gás durante os próximos 10 anos, os locais de origem do gás estão muitas vezes longe dos centros de procura.
“Nossa estratégia é a integração da infraestrutura. Além de depender dos tubos de transmissão existentes, a PGN está desenvolvendo agressivamente o modo Beyond Pipeline. Usamos bunkering de GNL, FSRU (Unidade Flutuante de Regaseificação de Armazenamento) e esquemas de iso-tanques para alcançar áreas insulares que não são alcançadas por tubos”, explicou Hery.
Destacou também a utilização do Centro de Monitorização Integrado (IMOC) para monitorizar a distribuição de gás em tempo real para melhorar a fiabilidade do serviço.
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Do sector de processamento de petróleo, a PT Kilang Pertamina Internasional (KPI), que esteve representada neste painel, explicou a estratégia de Resiliência de Refinação para manter o abastecimento de combustível. Gerindo uma capacidade de refinaria de 1 milhão de barris por dia, a KPI enfrenta o desafio da volatilidade do preço mundial do petróleo.


















