Uganda concordou em receber migrantes que não se qualificam para permanecer nos Estados Unidos, disse um funcionário do Ministério das Relações Exteriores na quinta -feira, na última tentativa de Washington de acelerar as deportações.
O governo do presidente dos EUA, Donald Trump, negociou acordos para enviar pessoas para países terceiros, entre eles El Salvador e Eswatini, que foram ferozmente criticados por grupos de direitos.
A aproximadamente 1,7 milhão de Uganda já hospeda a maior população de refugiados da África, segundo as Nações Unidas, e é o mais recente país da África Oriental a sinalizar esse acordo com Washington, juntando -se a Ruanda e Sudão do Sul.
“O acordo é referente a nacionais de países terceiros que não podem receber asilo nos Estados Unidos, mas relutam ou podem ter preocupações em retornar aos seus países de origem”, disse o secretário permanente do Ministério de Relações Exteriores de Uganda, Vincent Bagiire, em comunicado sobre x.
Ele disse que era um “acordo temporário”, que especificou que “indivíduos com registros criminais e menores não acompanhados não serão aceitos”.
Bagiire também declarou a preferência de Uganda de que “os indivíduos dos países africanos serão os transferidos para o Uganda”.
“As duas partes estão elaborando as modalidades detalhadas sobre como o contrato será implementado”, acrescentou.