A União Europeia diminuiu ontem as sanções sobre os setores de energia, transporte e bancos da Síria, em uma tentativa de ajudar a reconstrução do país após a queda de Bashar al-Assad.
Os novos líderes da Síria estão clamando pelo Ocidente para aliviar as sanções impostas para atingir o regime de Assad durante a Guerra Civil.
Mas a Europa e outros poderes relutam em se mover antes de sinais claros dos novos governantes liderados por islâmica em Damasco, que são sérios em ter uma transição inclusiva.
A etapa aprovada em uma reunião de ministros das Relações Exteriores da UE em Bruxelas inclui suspender sanções sobre os setores de energia e transporte, além de permitir transferências a cinco bancos e disponibilizar fundos ao banco central da Síria.
“A UE visa facilitar o envolvimento com a Síria, seu povo e empresas, em áreas -chave de energia e transporte, bem como para facilitar transações financeiras e bancárias associadas a esses setores e os necessários para humanitária e reconstrução”, disse o bloco.
As autoridades dizem que as medidas podem ser reimpostas se os novos líderes da Síria quebrarem promessas de respeitar os direitos das minorias e avançarem em direção à democracia.
Grande parte da infraestrutura da Síria foi destruída e a economia devastada por anos de isolamento internacional após a repressão de Assad em 2011 à oposição provocou a Guerra Civil.
As Nações Unidas disseram na semana passada que, nas taxas de crescimento atuais, a Síria precisaria de mais de 50 anos para voltar ao seu nível econômico antes do surto de sua devastadora guerra civil.
A UE e outras potências internacionais estão disputando a influência na Síria após a expulsão de Assad, que foi apoiada pela Rússia e pelo Irã.
As sanções que estão sendo levantadas não incluem as do presidente interino da Síria, Ahmed Al-Sharaa, e seu grupo islâmico Hayat Tahrir al-Sham.