Quatro mortos; 84 pessoas recebem assistência médica
A Ucrânia e a Rússia trocaram a culpa por uma greve de mísseis mortais no sábado, que matou pelo menos quatro pessoas no dormitório de um colégio interno situado em uma parte da região de Kursk da Rússia realizada pelas forças Kiev.
Algumas das mais ferozes batalhas da guerra nos últimos meses estão ocorrendo na região de Kursk, que faz fronteira com a Ucrânia, onde as forças de Kiev mantiveram faixas da terra desde que realizaram uma grande incursão transfronteiriça em agosto passado.
As forças armadas da Ucrânia disseram no aplicativo de mensagens do Telegram que a Rússia lançou uma bomba aérea do território russo que atingiu um internato em Sudzha, matando pelo menos quatro. O internato abrigava pessoas se preparando para a evacuação.
A partir das 22:00 (2000 GMT) no sábado, 84 pessoas foram resgatadas ou receberam assistência médica, segundo o comunicado. Quatro dos feridos estavam em estado grave. Os esforços de resgate para limpar escombros estavam em processo.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse que o ataque a Sudzha, a cerca de 12 km (7,5 milhas) da fronteira com a Ucrânia, mostrou como a Rússia luta contra a guerra.
“Eles destruíram o edifício, embora dezenas de civis estivessem lá”, escreveu Zelensky na plataforma de mídia social X.
“Foi assim que a Rússia travou guerra contra a Chechênia décadas atrás. Eles mataram sírios da mesma maneira. As bombas russas destroem as casas ucranianas da mesma maneira”.
O Ministério da Defesa da Rússia disse ontem no início do telegrama que as forças ucranianas haviam lançado “uma greve de mísseis direcionados em um colégio interno na cidade de Sudzha” do território ucraniano.
Em um comunicado, a porta -voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, chamou a greve de “ataque terrorista” e prometeu levar Kiev à justiça.