Um ex-funcionário russo do consulado dos EUA na cidade de Vladivostok, no Extremo Oriente da Rússia, foi condenado a quatro anos e dez meses de prisão por “colaboração secreta com um Estado estrangeiro”, informaram ontem agências russas.

Robert Shonov trabalhou durante mais de 25 anos para o consulado dos EUA até 2021, quando Moscovo impôs restrições ao pessoal local que trabalhava para missões estrangeiras.

Posteriormente, ele trabalhou como empreiteiro privado, compilando relatos de imprensa de meios de comunicação russos acessíveis ao público, de acordo com o Departamento de Estado dos EUA.

Ele foi preso em 2023 sob suspeita de passar informações secretas sobre a guerra da Rússia na Ucrânia aos Estados Unidos em troca de dinheiro.

De acordo com a sentença publicada no site do tribunal regional de Primorye, foram apreendidos 400 mil rublos (4 mil euros) e um dispositivo eletrónico.

Em Setembro de 2023, a Rússia também expulsou dois diplomatas norte-americanos acusados ​​de actuarem como agentes de ligação de Shonov.

O Departamento de Estado dos EUA disse que Shonov trabalhou como contratado privado, compilando relatos de imprensa de meios de comunicação russos acessíveis ao público, “em estrita conformidade com as leis e regulamentos da Rússia”.

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