- Líderes europeus realizam a Ucrânia em Paris
- Lavrov diz que não haverá concessões territoriais
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse ontem que não viu motivos para os europeus participarem das negociações da trégua na Ucrânia, acusando -os de querer “continuar a guerra” na Ucrânia.
Os comentários de Lavrov vieram à frente de sua visita à Arábia Saudita para conhecer autoridades americanas e, como líderes europeus se reunirem em Paris por uma cúpula de emergência na Ucrânia, em meio a alarme no alcance diplomático de Washington em Moscou.
“Não sei o que eles fariam na mesa de negociações … se eles vão sentar na mesa de negociações com o objetivo de continuar a guerra, então por que convidá -los para lá?”, Disse Lavrov em entrevista coletiva em Moscou.
O veterano ministro das Relações Exteriores disse que a Europa teve “sua chance” de resolver o conflito a partir de 2014-quando a Rússia anexou a Península da Crimeia e apoiou os separatistas armados pró-russos no Oriente-e que o bloco falhou, relata a AFP.
Os Estados Unidos disseram que deseja que a Rússia e a Ucrânia façam concessões se as negociações de cessar -fogo se concretizarem.
Mas Lavrov insistiu que Moscou não comprometesse o território que apreendeu no leste e no sul da Ucrânia, dizendo que nem poderia haver um “pensamento” disso durante as negociações.
Uma fonte com conhecimento do pensamento do Kremlin disse ontem que Putin levava a sério um acordo, mas não a qualquer preço, relata a Reuters.
O Kremlin disse que as negociações se concentrariam em restaurar as relações russo-EUA e os preparativos para possíveis palestras sobre o término da guerra.
Enquanto isso, os ataques de drones russos a instalações de armazenamento danificadas pela Ucrânia e residências particulares depois que a Rússia lançou 147 drones para atacar o país durante a noite, disseram militares e autoridades ucranianos ontem.
Separadamente, os drones ucranianos atingiram uma estação de bombeamento importante em um grande oleoduto internacional no sul da Rússia, interrompendo os suprimentos do Cazaquistão, informou o operador ontem.