Foto representacional: AFP
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Foto representacional: AFP
Milhares foram às ruas em Tel Aviv no sábado para pedir um fim à guerra em Gaza, um dia depois que o governo israelense prometeu expandir o conflito e capturar a cidade de Gaza.
Os manifestantes agitaram sinais e tinham fotos de reféns ainda sendo mantidos no território palestino, como pediram ao governo para garantir sua libertação.
Jornalistas da AFP no comício estimaram que o número de participantes em dezenas de milhares, enquanto um grupo que representa as famílias de reféns disse que até 100.000 pessoas participaram.
As autoridades não forneceram uma estimativa oficial para o tamanho da multidão, apesar de diminuir outros comícios anti-guerra recentes.
“Terminaremos com uma mensagem direta ao primeiro -ministro Benjamin Netanyahu: se você invadir partes de Gaza e os reféns forem assassinados, perseguiremos você nas praças da cidade, em campanhas eleitorais e em todos os momentos e lugares”, disse Shahar Mor Zahiro, parente de uma reféns, à AFP.
Na sexta -feira, o Gabinete de Segurança de Netanyahu planos para uma operação importante para aproveitar a cidade de Gaza, desencadeando uma onda de críticas domésticas e internacionais.
As potências estrangeiras, incluindo alguns dos aliados de Israel, estão pressionando por um cessar -fogo negociado para garantir o retorno dos reféns e ajudar a aliviar uma crise humanitária na faixa.
Apesar da reação e dos rumores de dissidência dos melhores bronze militares israelenses, Netanyahu permaneceu desafiador sobre a decisão.
Em um post nas mídias sociais na sexta -feira, Netanyahu disse: “Não vamos ocupar Gaza – vamos libertar Gaza do Hamas”.
O primeiro -ministro enfrentou protestos regulares ao longo de 22 meses de guerra, com muitos comícios pedindo que o governo faça um acordo depois que os Truces do passado viram reféns trocados por prisioneiros palestinos sob custódia israelense.
Dos 251 reféns capturados durante o ataque de 2023 do Hamas, 49 ainda estão sendo mantidos em Gaza, incluindo 27 os militares dizem estar mortos.
– ‘Um novo crime’ –
A Autoridade Palestina (PA), no sábado, criticou o plano de Israel de expandir suas operações em Gaza.
De acordo com um comunicado realizado pela agência de notícias oficial da Palestina Wafa, o presidente da AP Mahmud Abbas disse que o plano “constitui um novo crime” e enfatizou “a necessidade urgente de tomar medidas para detê -lo imediatamente”.
Ele também enfatizou “a importância de permitir que o estado da Palestina assuma suas responsabilidades completas na faixa de Gaza”.
Na mesma reunião que aprovou o plano da cidade de Gaza, o gabinete de segurança adotou um conjunto de princípios para encerrar a guerra em Gaza, que incluía estabelecer um novo “governo que não é o Hamas nem a autoridade palestina”.
O PA, concebido como um primeiro passo em direção a um estado palestino, exerce uma administração limitada sobre partes da Cisjordânia ocupada por Israel, mas não está presente no Gaza, administrado pelo Hamas.
Um comunicado divulgado no sábado pelos ministros das Relações Exteriores da Itália, Austrália, Alemanha, Nova Zelândia e pelo Reino Unido novamente criticaram a decisão de ocupar a cidade de Gaza.
“Isso exacerbará a situação humanitária catastrófica, colocará em risco a vida dos reféns e aumentará o risco de um êxodo em massa de civis”, disseram eles.
A Rússia também condenou o plano israelense de assumir o controle da cidade de Gaza em comunicado no sábado.
Implementando esses planos “riscos que agravam a situação já dramática no enclave palestino, que mostra todos os sinais de um desastre humanitário”, disse um comunicado do Ministério das Relações Exteriores.
A Agência de Defesa Civil de Gaza disse que pelo menos 37 pessoas foram mortas pelo incêndio israelense em todo o território no sábado, incluindo 30 civis que estavam esperando para coletar ajuda.
A ofensiva de Israel matou mais de 61.000 palestinos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, os números que as Nações Unidas dizem são confiáveis.
O ataque de 2023 do Hamas a Israel – que desencadeou a guerra – resultou na morte de 1.219 pessoas, de acordo com um registro da AFP baseado em números oficiais.