Mianmar e a China têm a pior liberdade na Internet do mundo, com declínios relatados em vários outros países liderados pelo Quirguistão, revelou um estudo ontem.

A maior deterioração em Myanmar, um aliado de Pequim onde os militares tomaram o poder em 2021, marca a primeira vez numa década que um país igualou a China na pontuação mais baixa no relatório Freedom on the Net.

O relatório da Freedom House, um grupo de investigação pró-democracia financiado pelo Congresso dos EUA, mas gerido de forma independente, concluiu que a liberdade na Internet caiu pelo 14.º ano consecutivo a nível mundial, com mais países a registarem declínios do que aumentos.

Em Mianmar, a junta reprimiu duramente a dissidência desde que encerrou uma experiência de democracia que durou uma década, com censura e vigilância sistemáticas do discurso online.

A Freedom House apontou novas medidas impostas pela junta em maio para bloquear o acesso a redes privadas virtuais (VPNs).

A China desenvolveu um “grande firewall” abrangente destinado a erradicar conteúdos que representem uma ameaça ao Partido Comunista no poder.

Questionado ontem sobre o relatório, Pequim insistiu que o seu povo “goza de vários direitos e liberdades de acordo com a lei”.

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