A mídia controlada por Huthi rebelde no Iêmen disse ontem que os greves dos EUA visavam um centro de detenção de migrantes na fortaleza de Saada do movimento, matando pelo menos 68 pessoas.

As forças armadas dos EUA martelou os Huthis apoiados pelo Irã com greves quase diárias desde 15 de março em uma operação apelidada de “Rough Rider”, buscando acabar com a ameaça que eles representam para embarcações no Mar Vermelho e no Golfo de Aden.

Os Huthis lançaram greves direcionadas a Israel e vasos ocidentais no Mar Vermelho, no que eles descrevem como solidariedade com os palestinos.

No domingo, os militares disseram que atingiu mais de 800 alvos no Iêmen desde meados de março, matando centenas de rebeldes de Huthi, incluindo membros da liderança do grupo.

“A defesa civil anunciou que 68 migrantes africanos foram mortos e outros 47 feridos no ataque dos EUA visando um centro de migrantes ilegais na cidade de Saada”, disse a TV al-Masirah da Huthis.

A AFP não pôde confirmar independentemente a veracidade da alegação de al-Masirah de que os ataques haviam atingido um centro de detenção de migrantes ou o pedágio.

A AFP entrou em contato com os militares dos EUA para comentar.

De acordo com um comunicado citado por al-Masirah do ministério do interior do governo Huthi, o centro abrigou “115 migrantes, todos da África”.

A emissora mostrou imagens de corpos presos sob os escombros e de socorristas trabalhando para ajudar as baixas.

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