A França revelou um novo governo na noite de sábado que visa encontrar um equilíbrio entre direitistas e centristas, enquanto o primeiro-ministro Michel Barnier espera quebrar o impasse político após eleições antecipadas que resultaram em um parlamento sem maioria.
Após dois meses e meio de incerteza política desde a surpreendente decisão do presidente centrista Emmanuel Macron de convocar eleições antecipadas, Barnier montou um gabinete que ele espera que encontre apoio de todos os partidos no parlamento fragmentado.
Com poucos pesos pesados da política, sua equipe inclui um dos líderes do partido conservador do ex-presidente Nicolas Sarkozy, Bruno Retailleau, que negociou o cobiçado Ministério do Interior como preço por apoio no parlamento.
No entanto, mostrando a fragilidade do governo, o prestigioso cargo de ministro das Finanças foi dado a um homem pouco conhecido, Antoine Armand, de 33 anos, do partido de Macron, tendo sido rejeitado por políticos mais experientes.
As pastas das finanças públicas, compartilhadas com o novo ministro do orçamento, Laurent Saint-Martin, terão a tarefa nada invejável de elaborar um projeto de lei orçamentária antes de janeiro, em um momento em que a França está lutando para conter um déficit orçamentário crescente.