O Brasil, que preside o agrupamento de 11 nação BRICS, que também inclui a Rússia e a China, pediu uma cooperação mais detalhada, pois o mundo lida com conflitos na Ucrânia e Gaza e guerras comerciais sob o presidente dos EUA, Donald Trump.
“Advogamos a diplomacia em vez de confronto e cooperação em vez de unilateralismo”, disse o ministro das Relações Exteriores do Brasil Mauro Vieira aos ministros das Relações Exteriores do BRICS no Rio.
“O conflito na Ucrânia continua a ter um impacto humanitário grave, destacando a necessidade urgente de uma solução diplomática”, acrescentou.
Ministros do bloco – que também incluem o Egito, Etiópia, Índia, Indonésia, Irã, Arábia Saudita, África do Sul e Emirados Árabes Unidos – se reuniram para aprimorar sua agenda antes da cúpula dos líderes nos dias 6 e 7 de julho.
Vieira na segunda -feira também pediu uma “retirada completa” das forças israelenses de Gaza.
“A retomada dos atentados israelenses e a obstrução contínua da ajuda humanitária são inaceitáveis”, disse ele.
Esperava -se que os ministros emitessem uma declaração conjunta final ontem, na qual pedirá respeito pelo multilateralismo e às regras do mercado internacional.
O BRICS se expandiu significativamente desde o seu início de 2009 como um grupo de quatro potências-Brasil, Rússia, Índia e China-buscando uma plataforma alternativa para organizações internacionais lideradas por ocidentais, como o G7.
Agora, ele representa quase metade da população mundial, 39 % do PIB global e pesa em questões da Ucrânia a Gaza e comércio global.
Esperava -se que um desafio do BRICS à hegemonia do dólar apresentasse alto na agenda que está sendo preparada para julho.