Cerca de 60 países, incluindo os Estados Unidos, endossaram ontem um “plano de ação” para governar o uso responsável de inteligência artificial (IA) nas forças armadas, mas a China estava entre aqueles que não apoiaram o documento juridicamente não vinculativo.
A cúpula Responsible AI in the Military Domain (REAIM) em Seul, a segunda do tipo, segue uma realizada em Haia no ano passado. Naquela época, cerca de 60 nações, incluindo a China, endossaram um modesto “chamado para ação” sem compromisso legal.
Representantes do governo disseram ontem que o “projeto” deste ano era mais voltado para a ação, em consonância com discussões e desenvolvimentos avançados nas forças armadas, como drones habilitados para IA que estão sendo lançados pela Ucrânia, que também endossou o documento.
Isso inclui definir que tipo de avaliações de risco devem ser feitas, condições importantes como controle humano e como medidas de construção de confiança podem ser tomadas para gerenciar riscos, disse ele.
Entre os detalhes adicionados no documento estava a necessidade de impedir que a IA fosse usada para proliferar armas de destruição em massa (ADM) por atores, incluindo grupos terroristas, e a importância de manter o controle humano e o envolvimento no emprego de armas nucleares.