A estrela de cinema francesa e ativista dos direitos dos animais Brigitte Bardot morreu aos 91 anos, informou ontem sua fundação.

Ela morreu em sua casa em Saint-Tropez, La Madrague, na Riviera Francesa.

“A Fundação Brigitte Bardot anuncia com imensa tristeza a morte de sua fundadora e presidente, Madame Brigitte Bardot, uma atriz e cantora de renome mundial, que optou por abandonar sua prestigiada carreira para dedicar sua vida e energia ao bem-estar animal e à sua fundação”, afirmou em comunicado enviado à AFP.

A causa da morte não foi informada. Mas Bardot foi brevemente hospitalizada em outubro para o que seu consultório chamou de procedimento “menor”. Na época, Bardot criticou usuários “idiotas” da Internet por especularem que ela havia morrido.

Homenagens foram imediatamente prestadas à estrela conhecida como “BB” em seu país natal, com o presidente Emmanuel Macron chamando-a de “lenda” do século XX.

Nascido em 28 de setembro de 1934 em Paris, Bardot foi criado em uma família católica tradicional abastada. Casada quatro vezes, teve um filho, Nicolas-Jacques Charrier, com o segundo marido, o ator Jacques Charrier.

Bardot se tornou uma estrela global depois de aparecer em “E Deus criou a Mulher”, em 1956, e apareceu em mais 50 filmes antes de desistir de atuar em 1973.

Ela deu as costas às celebridades para cuidar de animais abandonados, dizendo que estava “cansada de ser bonita todos os dias”.

“Com seus filmes, sua voz, sua glória deslumbrante, suas iniciais (BB), suas tristezas, sua paixão generosa pelos animais e seu rosto que se tornou Marianne, Brigitte Bardot encarnou uma vida de liberdade”, escreveu Macron no X, referindo-se à imagem de Marianne usada como símbolo feminino da república francesa.

Sua homenagem, porém, não fez nenhuma referência ao alinhamento de Bardot com as visões de extrema direita em seus anos pós-cinema, o que alienou muitos de seus fãs.

No seu último livro, Mon BBcedaire (“My BB Alphabet”), publicado semanas antes da sua morte, Bardot disparou farpas contra o que descreveu como uma França “monótona, triste e submissa” e contra a sua cidade natal, Saint-Tropez, agora repleta de turistas ricos que ajudou a atrair.

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