O Azerbaijão condenou ontem um empresário francês a 12 anos de prisão, acusando-o de aceitar suborno de um oligarca russo num caso que também envolve um ex-guarda-costas do líder francês Emmanuel Macron.

As relações entre Paris e Baku estão tensas devido ao apoio da França à vizinha Arménia. A França também acusou Baku de provocar tensões nos seus territórios ultramarinos.

Um tribunal em Baku condenou Anass Derraz, vice-presidente de uma empresa de gestão de água chamada Saur, a 12 anos de prisão, informou um jornalista da AFP no tribunal.

Os promotores solicitaram anteriormente uma sentença de 13 anos para Derraz. Ele é acusado de aceitar suborno de um bilionário russo de origem azerbaijana, Farhad Akhmedov, em 2018.

A UE e a Grã-Bretanha sancionaram Akhmedov após a invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022, embora ambas tenham posteriormente levantado as medidas.

Os promotores também alegaram que Alexandre Benalla, ex-guarda-costas de Macron demitido em 2018 depois de ter sido filmado agredindo manifestantes, também recebeu suborno.

De acordo com a acusação, Derraz e Benalla prometeram garantir a libertação do iate de Akhmedov – apreendido como parte de um acordo de divórcio controverso – e protegê-lo de ser atingido por sanções ocidentais.

O tribunal decidiu que Derraz fosse imediatamente preso e deportado do Azerbaijão após cumprir a pena.

Vários cidadãos franceses foram presos no Azerbaijão nos últimos anos, à medida que as relações entre os dois países azedavam.

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