- Rubio busca envio rápido de força internacional para Gaza
- Hamas concorda com um comitê para Gaza do pós-guerra
As Nações Unidas disseram ontem que pelo menos 1,5 milhões de pessoas na Faixa de Gaza precisam de “assistência de emergência”, enquanto os palestinianos que regressam às suas casas dizem que encontram apenas escombros no meio de uma luta constante pelas necessidades, incluindo alimentos e água.
Muitos encontraram bairros arrasados, metais emaranhados e até armas perigosas onde antes havia edifícios residenciais e casas.
O principal diplomata dos EUA, Marco Rubio, expressou na sexta-feira esperança de reunir em breve uma força internacional para policiar o cessar-fogo em Gaza, já que as facções palestinas concordaram que um comitê de tecnocratas independentes administraria o território do pós-guerra.
O secretário de Estado visitou Israel na esteira do vice-presidente JD Vance, como parte de um esforço total dos Estados Unidos para persuadir o Hamas e Israel a respeitarem a trégua.
Rubio disse que era fundamental que o acordo criasse “as condições para que a força de estabilização chegue assim que for possível ser reunida”.
Ele expressou optimismo relativamente a um fim duradouro para a guerra de dois anos em Gaza, ao reunir-se com forças israelitas, norte-americanas e outras forças ocidentais que monitorizavam o cessar-fogo a partir de dentro de um vasto armazém convertido no sul de Israel.
As principais facções palestinas, incluindo o Hamas, disseram na sexta-feira que concordaram durante uma reunião no Cairo que um comitê palestino temporário de tecnocratas independentes assumiria o controle de Gaza.
O comité iria “gerir os assuntos da vida e dos serviços básicos em cooperação com os irmãos árabes e instituições internacionais”, de acordo com uma declaração conjunta publicada no site do Hamas.
Enquanto isso, o exército israelense dificultou o acesso dos palestinos às oliveiras, relata a Al Jazeera online. “Todos estavam fugindo porque os colonos atacaram repentinamente, talvez 100 deles”, disse a testemunha Yasser Alkam à agência de notícias AFP, acrescentando que um ativista sueco também teve o braço e a perna quebrados pelos colonos.
“Revidar só traria mais violência, por vezes com o apoio do exército”, lamentou Nael al-Qouq, um agricultor de Turmus Aya que foi impedido de chegar às suas oliveiras nesse mesmo dia.
Perto de Turmus Aya, na aldeia de al-Mughayyir, um aldeão foi totalmente impedido de fazer a colheita.
De acordo com uma sondagem publicada pelo Canal 12 de Israel, 52 por cento dos entrevistados acreditam que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu não deveria concorrer nas próximas eleições.
Destes, 42 por cento dos entrevistados disseram que Netanyahu deveria concorrer novamente ao cargo de primeiro-ministro como líder do seu partido Likud, enquanto 7 por cento disseram não ter certeza sobre a sua candidatura, relata a Al Jazeera online.

















