Se a Alemanha fosse invadida, apenas 38% dos seus cidadãos estariam dispostos a lutar pelo seu país, de acordo com uma sondagem recente. Noventa e cinco por cento não. Em Itália, outra sondagem concluiu que apenas 16% das pessoas em idade de guerra pegariam em armas. Em França, o chefe do Estado-Maior do Exército, general Fabien Mandon, disse numa conferência de autarcas no mês passado que a nação estaria “em risco” se “se movesse porque não estamos preparados para perder os nossos filhos”. As tensões políticas espalharam-se por esta declaração óbvia.

É neste contexto que a mais recente estratégia de segurança nacional da administração Trump, divulgada na semana passada, enviou ondas de choque por toda a Europa.

Não é difícil perceber porquê. As principais prioridades da política externa dos EUA, segundo o documento, estão agora focadas no Hemisfério Ocidental e na Ásia. União Europeia acusada de suprimir a liberdade política; minar a soberania nacional; barreiras à mobilidade económica; promover políticas de imigração que possam levar à “aniquilação civilizacional”; e obstruir uma resolução pacífica da guerra na Ucrânia.

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