O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, fala durante a chegada de cidadãos brasileiros do Líbano, em Guarulhos, Brasil, 6 de outubro de 2024. Foto: Reuters

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O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, fala durante a chegada de cidadãos brasileiros do Líbano, em Guarulhos, Brasil, 6 de outubro de 2024. Foto: Reuters

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, cancelou no domingo sua viagem à Rússia para a cúpula do BRICS, seguindo conselho médico para evitar temporariamente voos de longa distância após um ferimento na cabeça em casa que causou uma pequena hemorragia cerebral.

Em nota, a presidência informou que Lula, 78 anos, agora participará da reunião do BRICS por videoconferência. Ele estava inicialmente programado para partir às 17h de domingo.

O médico de Lula, Roberto Kalil, disse em entrevista à emissora GloboNews que o presidente sofreu uma queda que causou um “grande” trauma na nuca, exigindo pontos para a lesão e resultando em uma “pequena hemorragia cerebral” na região temporal. -região frontal.

“É um quadro que vai exigir exames repetidos ao longo da semana. Qualquer hemorragia cerebral, teoricamente, pode piorar nos dias seguintes, por isso a observação é importante”, disse.

Kalil acrescentou que Lula está bem e pode exercer atividades normais.

De acordo com boletim médico divulgado no domingo pelo Hospital Sírio Libanês, em Brasília, Lula sofreu uma laceração na “região occipital” na nuca no sábado.

O relatório disse que Lula “foi aconselhado a evitar viagens aéreas de longa distância, mas, de outra forma, é capaz de cumprir suas funções regulares”.

O governo disse em postagem no X que o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, foi designado para liderar a delegação brasileira na cúpula do BRICS, que partirá ainda neste domingo.

Cuba mergulhou em um apagão em todo o país após o colapso de uma de suas principais usinas de energia na sexta-feira.

O fórum diplomático fundado há 15 anos pelos principais mercados emergentes, Brasil, Rússia, Índia e China, expandiu-se desde então para incluir a África do Sul, o Egipto, a Etiópia, o Irão e os Emirados Árabes Unidos.

A deputada Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores de Lula, postou nas redes sociais que conversou com o presidente e que “ele está muito bem, só evitando uma viagem longa”.

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