As relações EUA-B-Brazil entraram em crise na segunda-feira depois que o presidente Donald Trump criticou o julgamento de alto nível de seu aliado de direita, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Trump acusou as autoridades brasileiras de realizar uma “caça às bruxas” contra o Firebrand de 70 anos, alertando que deveriam “deixar Bolsonaro em paz”.
Seus comentários atraíram uma repreensão rápida e nítida. O presidente de esquerda do Brasil, Luiz Inacio Lula da Silva, deixou de lado as sutilezas diplomáticas e reagiram à “interferência” de Trump, acrescentando que “ninguém está acima da lei”.
Bolsonaro está enfrentando julgamento, acusado de liderar uma “organização criminosa” que planejou um golpe para mantê -lo no poder após sua perda de eleições de 2022. Ele enfrenta até 40 anos de prisão se considerado culpado. Segundo os promotores, o suposto lote de golpe falhou devido à falta de apoio do alto comando militar.
O caso leva ecos da acusação de Trump em relação aos ataques de 6 de janeiro de 2021, quando seus apoiadores invadiram o Congresso dos EUA para tentar reverter sua perda de eleições.
Trump se declarou inocente, e o caso foi abandonado quando foi reeleito presidente – dando -lhe imunidade da acusação.
Bolsonaro protestou também à sua inocência, enquanto tentava reunir apoiadores com uma série de protestos que polarizaram ainda mais a política brasileira.
Os casos reuniram as famílias Trump e Bolsonaro, com os filhos do ex-líder brasileiro fazendo lobby com um juiz da Suprema Corte atingindo as sanções dos EUA e para que Trump pesasse.
Esse esforço agora parece ter conseguido, com repercussões pouco claras para os laços entre as maiores economias da América do Norte e do Sul.