Novos confrontos eclodiram ontem perto de Uvira, no leste da República Democrática do Congo, entre o grupo M23 e a milícia pró-governo, disseram fontes locais e de segurança.
A milícia M23, apoiada pelo Ruanda, tomou a cidade estratégica perto da fronteira com o Burundi no início deste mês, pouco depois de os governos congolês e ruandês terem assinado um acordo de paz em Washington que o presidente dos EUA, Donald Trump, saudou como um “grande milagre”.
Depois de os EUA terem acusado o Ruanda de violar o acordo de paz que assinou com o seu vizinho no início de Dezembro, o M23 disse que se retiraria de Uvira.
Mas membros à paisana do M23 permaneceram na cidade, segundo as forças locais e de segurança.
Ontem, “por volta das 6h00, dois barcos patrulha M23 foram atingidos no porto de Kalundu antes de pegarem fogo”, disse Martin Mafikiri Mashimango, líder local da sociedade civil, à AFP.
Uma fonte de segurança congolesa disse à AFP, sob condição de anonimato, que “dois barcos patrulha inimigos foram atingidos pelos nossos drones em Kalundu”, um porto no Lago Tanganica.
Os confrontos entre o M23 e as forças pró-governo eclodiram no início da semana perto de Uvira, quando o militante apoiado pelo Ruanda e uma milícia pró-Kinshasa chamada Wazalendo trocaram tiros “que podiam ser ouvidos em Uvira”, disse Mashimango à AFP na altura.





















