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Os promotores detiveram 24 suspeitos, incluindo o ex-executivo do Galatasaray, Erden Timur, em uma investigação sobre apostas na Turquia. 14 são jogadores, com mais prisões e suspensões em todas as ligas.
Ex-executivo do Galatasaray Erden Timur (X)
O escândalo das apostas no futebol turco está a aumentar rapidamente – e a rede acaba de se alargar.
Os promotores ordenaram a detenção de mais 29 suspeitos em uma investigação em expansão sobre apostas ilegais no futebol profissional turco, com o ex-executivo do Galatasaray Erden Timur entre os detidos.
Segundo a emissora estadual NTV24 dos 29 já foram detidos, enquanto quatro continuam foragidos e um já estava atrás das grades.
A investigação não está mais confinada às sombras. Quatorze dos suspeitos são jogadores ativos nas ligas turcas, enquanto seis estão ligados a apostas suspeitas no confronto da Super Lig em outubro de 2024 entre Kasimpasa e Samsunspor.
Esta última onda segue-se a uma repressão anterior que viu 46 pessoas visadas, incluindo jogadores, presidentes de clubes, especialistas e até um árbitro. Desde então, um tribunal prendeu 20 suspeitos enquanto aguardavam julgamento, sublinhando a gravidade das acusações.
As consequências abalaram a Federação Turca de Futebol. Numa jogada surpreendente no mês passado, a TFF dispensou quase 150 árbitros acusados de apostar em jogos. Os investigadores afirmam que 371 dos 571 árbitros profissionais da Turquia possuem contas de apostas – com 42 supostamente fazendo apostas em mais de 1.000 jogos. Três árbitros continuam sob investigação.
O presidente da TFF, İbrahim Haciosmanoglu, classificou o escândalo como um sintoma de uma decadência mais profunda.
“Há uma crise moral no futebol turco”, disse ele. “O problema fundamental no cerne do jogo é ético.”
Com executivos, jogadores e árbitros agora sob escrutínio, o futebol turco enfrenta o seu maior teste de integridade em décadas.
(com informações da Reuters)
26 de dezembro de 2025, 15h27 IST
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