Quarta-feira, 24 de dezembro de 2025 – 18h41 WIB
Jacarta – Força-Tarefa de Controle de Área Florestal (Força-Tarefa PKH) revelou descobertas surpreendentes sobre a catástrofe das cheias repentinas que atingiu as regiões de Aceh, Norte de Sumatra e Oeste de Sumatra. É certo que esta catástrofe não é apenas um fenómeno natural comum, mas um impacto real da mudança de uso da terra enorme na região a montante.
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Isto foi transmitido diretamente por Procurador-Geral Sanitário Burhanuddin no seu relatório ao Presidente da República da Indonésia. Com base nos resultados de uma análise conjunta com o Centro Interdisciplinar de Pesquisa do ITB, foi encontrada uma forte correlação entre a destruição florestal e a alta intensidade de desastres na região.
“O grande desastre de inundação em Sumatra não é apenas um fenómeno natural comum, mas está relacionado com a conversão maciça de terras nas bacias hidrográficas dos rios a montante (DAS)”, disse Burhanuddin no Gabinete do Procurador-Geral (Kejagung), Jacarta, quarta-feira, 24 de dezembro de 2025, conforme citado no YouTube da Secretaria Presidencial.
27 empresas examinadas
Em resposta a estas conclusões, o Grupo de Trabalho da PKH agiu rapidamente para esclarecer as 27 empresas que operam nas três províncias afectadas. Essas empresas são indicadas para contribuir danos ambientais o que desencadeia um desastre.
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Segundo Burhanuddin, a conversão de terras causa uma perda drástica da cobertura vegetal. Como resultado, a capacidade de absorção da água da chuva pelo solo é significativamente reduzida.
“Os fluxos de água superficial aumentam acentuadamente durante chuvas extremas, de modo que o volume de água transborda e provoca inundações repentinas”, explicou.
Investigação entre agências
Com base nestas conclusões, o Grupo de Trabalho PKH recomenda uma investigação aprofundada de todos os sujeitos jurídicos, tanto empresas como indivíduos, que sejam suspeitos de estarem envolvidos na destruição de áreas a montante.
Este processo legal envolverá a colaboração entre agências, desde a Procuradoria-Geral da República, a Polícia Nacional, o Ministério das Florestas, até ao Ministério do Ambiente. Esta medida foi tomada para garantir que a aplicação da lei funcione de forma eficaz, sem sobreposições.
“A lei deve ser cumprida. É necessária uma aplicação estrita da lei como guarda nacional. Garantimos que as florestas sejam geridas no interesse das pessoas e não de um punhado de grupos”, sublinhou o Procurador-Geral.
Até agora, a Task Force PKH continua a realizar a identificação no terreno para acelerar a resolução de casos de conversão de terras que ameaçam a segurança dos residentes em Sumatra.
8.077 hectares de terreno preparado para realocação de moradores do Parque Nacional Tesso Nilo
Burhanuddin disse que o processo de realocação da população também começou a ser realizado por etapas. Começando com 227 Chefes de Família em 20 de dezembro de 2025.
VIVA.co.id
24 de dezembro de 2025


















