A China pediu ontem aos Estados Unidos que cumpram as suas responsabilidades de desarmamento nuclear depois de um relatório preliminar do Pentágono afirmar que a China provavelmente terá carregado mais de 100 mísseis balísticos intercontinentais em locais próximos da fronteira com a Mongólia e não ter demonstrado qualquer desejo de negociações sobre controlo de armas.

“Como uma superpotência nuclear com o maior arsenal nuclear, a tarefa mais urgente para os EUA é cumprir seriamente a responsabilidade especial e prioritária pelo desarmamento nuclear”, disse Lin Jian, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, numa conferência de imprensa regular em Pequim. Os EUA deveriam “reduzir substancialmente o seu arsenal nuclear para criar condições para que outros Estados com armas nucleares se juntem ao processo de desarmamento nuclear”, acrescentou Lin.

Num relatório preliminar visto pela Reuters, o Pentágono disse que a China provavelmente instalou mais de 100 ICBMs DF-31 de combustível sólido nos três campos de silos perto da Mongólia. O Bulletin of the Atomic Scientists, uma organização sem fins lucrativos com sede em Chicago, afirmou que a China está a expandir e a modernizar o seu arsenal de armas mais rapidamente do que qualquer outra potência com armas nucleares.

“Continuamos a não ver qualquer interesse por parte de Pequim em prosseguir tais medidas ou discussões mais abrangentes sobre controlo de armas”, afirmou o relatório.

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