Terça-feira, 23 de dezembro de 2025 – 11h WIB
Jacarta – Associação de Empregadores da Indonésia (Apindo) através do Chefe da Divisão de Recursos Humanos, Bob Azam, avaliou que o reajuste do salário mínimo provincial (UMP) em 2026 precisam considerar vários outros fatores.
Vários outros fatores incluem dados numéricos desemprego até candidato a emprego.
“Apindo escreveu a todos os governadores para fazerem políticas realmente sábias, que levem em conta a alta taxa de desemprego e também o grande número de pessoas que procuram emprego. Priorizem primeiro a expansão das oportunidades de emprego e depois também o poder de compra”, disse Bob, terça-feira, 23 de dezembro de 2025.
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Presidente da Divisão de Emprego da Associação de Empregadores da Indonésia (Apindo) Bob Azam.
O governo emitiu formulação aumentar UMP 2026. No Regulamento Governamental Número 49 de 2025 relativo a Salários, a formulação para determinar o UMP é a inflação mais o crescimento económico multiplicado pelo coeficiente (Alfa 0,5–0,9).
Com esta formulação, o aumento do UMP no próximo ano ficará na faixa de 5 a 7 por cento.
Bob acredita que outro aspecto que precisa de ser considerado nesta formulação é a sustentabilidade das indústrias de mão-de-obra intensiva que têm sido recentemente bastante vulneráveis e despediram muitos trabalhadores.
Além disso, a tarifa comercial dos Estados Unidos (EUA) de 19 por cento também aumenta a carga sobre os actores empresariais e exportadores para este país.
“Os salários intensivos em mão-de-obra também não são fáceis, porque com as novas tarifas para os EUA, (os compradores) estão a pedir uma partilha de encargos, por isso estão a pedir um aumento tarifário de 19 por cento, de modo que algo deve ser suportado pelos exportadores. Bem, francamente, isto também é oneroso para os empresários daqui, mais o aumento do salário mínimo”, disse Bob.
Entretanto, com base nos dados da Apindo, vários sectores industriais continuam a crescer abaixo do crescimento económico nacional, registando mesmo uma contracção no terceiro trimestre de 2025.
O sector têxtil e de vestuário registou um crescimento de 0,93 por cento (anual), calçado -0,25 por cento (anual), processamento de tabaco -0,93 por cento (anual), mobiliário -4,34 por cento (anual), borracha e plástico -3,2 por cento (anual). Além disso, dados de Outubro de 2025, o sector automóvel também registou uma contracção de -10 por cento (anual).
Apindo considera que esta condição reflecte a margem limitada de ajustamento para o mundo empresarial nestes sectores num contexto de pressão contínua. Por isso, Apindo acredita que o salário mínimo deve ser colocado como limite inferior ou rede de segurança.
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Esta abordagem é considerada importante para que as empresas com capacidades limitadas ainda possam gerir os seus negócios e reter a sua força de trabalho.


















