Quarta-feira, 5 de novembro de 2025 – 23h05 WIB

VIVA – Questões relativas à revisão da Lei nº 39 de 1999 relativa aos Direitos Humanos (PRESUNTO) se destaca novamente. No meio de vários pontos de vista que circulam, o Ex-Presidente Comissão Nacional de Direitos Humanos período 2007-2012, Ifdhal Kasim, enfatizou que esta medida visava, na verdade, fortalecer a posição do Komnas HAM e esclarecer a responsabilidade do governo na defesa dos direitos humanos.

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O Vice-Presidente Geral do DPN PERADI avalia que a revisão desta lei é um passo adaptativo aos desenvolvimentos actuais e aos desafios globais cada vez mais complexos.

“A revisão da Lei n.º 39 pretende adaptar-se aos desenvolvimentos que ocorrem na sociedade e no mundo. Novos problemas que surgem automaticamente não são respondidos pela antiga Lei, pelo que é necessário fazer ajustamentos”, disse aos jornalistas na quarta-feira, 5 de Novembro de 2025.

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Segundo Ifdhal, esta revisão não é uma forma de enfraquecimento, mas sim de fortalecimento da instituição Komnas HAM para que possa desempenhar um papel mais eficaz.

“Não há intenção de enfraquecer o Komnas HAM. Isso é o mesmo que ir contra o espírito dos tempos”, sublinhou.

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Ifdhal explicou que no sistema de administração estatal, Komnas HAM é um órgão auxiliar do estado ou instituição independente encarregada de supervisionar a implementação dos direitos humanos pelo estado.

“Komnas HAM tem um papel na crítica às políticas governamentais relacionadas com a implementação dos direitos humanos, na realização de investigações caso ocorram violações e na monitorização da situação nacional dos direitos humanos”, disse ele.

Ele também enfatizou a importância da sinergia entre o Komnas HAM e o governo. Segundo ele, a presença do Ministério dos Direitos Humanos é na verdade uma ponte para que as recomendações do Komnas HAM possam ser seguidas em termos reais.

“O Ministério dos Direitos Humanos não está assumindo as funções de Komnas, mas garantindo que as recomendações de Komnas sejam realmente implementadas”, acrescentou Ifdhal.

Foco principal da revisão: Fortalecimento do Komnas HAM

Neste projecto revisto, o fortalecimento do Komnas HAM é o foco principal através de três direcções políticas:

  • Reforçar as autoridades investigativas e investigativas para lidar de forma mais eficaz com casos de violações dos direitos humanos.
  • Aperfeiçoar a função de monitorização e as recomendações que o governo deve seguir.
  • Afirmação da independência do Komnas HAM como órgão de fiscalização do Estado (órgão auxiliar do Estado) livre de interferências políticas.

Além disso, o mecanismo de seleção dos membros do Komnas HAM também foi esclarecido. A comissão de seleção (painel) será eleita pelo Plenário da Comissão Nacional de Direitos Humanos, em seguida os resultados serão submetidos ao Presidente para ratificação por meio de Decreto Presidencial, e posteriormente encaminhados ao DPR para determinação dos membros definitivos.

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Segundo ele, esse mecanismo fortalece a legitimidade do Estado sem abrir espaço para intervenção governamental. Ele também enfatizou a posição das reclamações públicas no sistema de trabalho Komnas HAM.

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